No universo do trabalho, é comum o pensamento de que quanto mais tempo do seu dia você dedicar a ele, mais comprometido com o seu trabalho você se torna. Esse pensamento levou muitas pessoas a focarem no trabalho e deixarem de lado sua vida pessoal e até mesmo os cuidados com a saúde ao longo de anos. Essas mesmas pessoas chegaram a admitir que eram viciadas em trabalho, mas tanto elas quanto a sociedade viam esse vício como algo bom, que as diferenciava dos colegas, e as tornava merecedoras dos melhores salários.
Avançando algumas décadas, chegamos ao momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o esgotamento mental e físico gerado pelo excesso de trabalho, chamado de Síndrome de Bornout.
Aos poucos muitas discussões estão surgindo nesse âmbito, aliado ao desejo das novas gerações de não ter mais o trabalho como centro da vida e sim como uma das áreas importantes dela, junto com relacionamentos e a saúde. Falamos em um texto recente do blog sobre a quantidade de horas ideal para trabalhar e a cobrança existente no meio, leia esse texto na íntegra Aqui.
Como oposição a ser viciado no trabalho, conhecido pelo termo Workholik, temos o conceito de Worklover, ser apaixonado pelo trabalho. Esse conceito é para pessoas que são dedicadas ao trabalho, que gostam muito de fazer o que fazem e mesmo querendo fazer isso por horas a fio, buscam manter um equilíbrio saudável com outras atividades.
Seja qual for o status da moda para se referir ao trabalho, seja qual for a sua relação com o trabalho, o que queremos com esse texto é chamar a atenção para os males que o trabalho em excesso podem ocasionar, para incitar a discussão sobre o futuro do trabalho e para questionar o quanto de tempo estamos dedicando, ou deixando de dedicar, para outras áreas da nossa vida.
Fiquem a vontade para nos contar nos comentários o que acham dessas questões.